Que chato dizer “não” para o meu filho. Certamente você já
deve ter seguido essa linha de raciocínio pelo menos uma vez na vida. Mas saiba
que esse “não”, futuramente, pode ser uma tacada certeira para o decorrer da
relação pai e filho. O problema mora justamente aí. Muitos pais acham que dizer
sim ou aceitar tudo que as crianças pedem irá compensar a ausência enquanto
trabalham fora. Ou simplesmente porque dizer sim é mais fácil, estão cansados
para escutar as reclamações e choradeiras dos pequenos. Aceitar tudo o que o querido de casa determina é a porta de
entrada para uma má educação por parte dos pais. Na preocupação de não frustrar as crianças, de satisfazerem
todos os seus desejos, os pais vão perdendo o domínio da disciplina familiar,
que é o respeito básico para que a criança e mais tarde o adolescente e o jovem
aceitem regras e normas na escola e na vida.
O reflexo disso é visto não tão somente dentro de casa, mas o falso autoritarismo da criança é transportado para o mundo externo, ou seja, à escola e também nas relações com outras crianças. É cada vez maior o número de queixas de professores em relação à indisciplina e à falta de limites de crianças, fruto de uma educação refém das normas e determinações do filho. O novo dono da casa - Com apenas três anos de idade já é possível detectar traços de dominação no ambiente familiar. Na base do condicionamento, ela vai se acostumando a executar determinadas ações que nem sempre são aconselháveis para uma boa formação educacional. E isso é ruim para a criança, pois, sem saber, terá enorme dificuldade de convivência com os demais. Inicialmente, pelos pais permitirem tudo, a criança tende a não se sentir amada. Excesso de tolerância pode significar indiferença e falta de amor. Consequentemente, esse ambiente centralizador gera insegurança e até mesmo agressividade no comportamento infantil. Já em um ambiente estranho, a criança terá grandes dificuldades para agir, pois não será a “dona do pedaço”, fazendo com que a insegurança e a agressividade se transformem em autodefesa.
O reflexo disso é visto não tão somente dentro de casa, mas o falso autoritarismo da criança é transportado para o mundo externo, ou seja, à escola e também nas relações com outras crianças. É cada vez maior o número de queixas de professores em relação à indisciplina e à falta de limites de crianças, fruto de uma educação refém das normas e determinações do filho. O novo dono da casa - Com apenas três anos de idade já é possível detectar traços de dominação no ambiente familiar. Na base do condicionamento, ela vai se acostumando a executar determinadas ações que nem sempre são aconselháveis para uma boa formação educacional. E isso é ruim para a criança, pois, sem saber, terá enorme dificuldade de convivência com os demais. Inicialmente, pelos pais permitirem tudo, a criança tende a não se sentir amada. Excesso de tolerância pode significar indiferença e falta de amor. Consequentemente, esse ambiente centralizador gera insegurança e até mesmo agressividade no comportamento infantil. Já em um ambiente estranho, a criança terá grandes dificuldades para agir, pois não será a “dona do pedaço”, fazendo com que a insegurança e a agressividade se transformem em autodefesa.
Disciplinar os filhos faz parte do processo de amor dos
pais e mesmo que a princípio eles reajam e não aceitem prontamente a
disciplina, certamente no futuro irão reconhecer que foi esta disciplina que
sedimentou tudo o que conseguem na vida. Mostrar para a criança o que pode e o que não pode, fazendo
com que reconheça sim e o não. Ficar bravo quando a criança faz algo errado e
mostrar que ficou feliz quando acerta na sua atitude. Não há como cuidar dos filhos “sob uma redoma” onde tudo é
permitido. A sociedade vai cobrar limites e nem tudo que a criança quiser vai
conseguir, assim sendo por toda a vida. Estabelecer limites e disciplina requer
paciência e firmeza. Os pais precisam entender que poupar o filho de situações
difíceis, super protegendo-o, abrindo mão dos limites, é o primeiro passo para
problemas mais sérios na adolescência. Criança que cresce achando que tudo pode e que só terá
coisas boas na vida terá mais propensão a ser seduzido por outros fatores que
funcionam como “iscas” para fugir da realidade que encontrará, entre os quais a
bebida e as drogas. Portanto, pense duas mil vezes antes de dizer um “sim” ou
“não”. Em breve, seu filho agradecerá por isso.
0 comments:
Postar um comentário